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die Uni

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Uma semana depois da minha formatura na UNICAMP, exatamente no dia 26 de dezembro de 1986, parti para a Alemanha. Aliás, parti para a Espanha, mais exatamente para as Ilhas Canárias, para conhecer a terra da minha família, dos meus pais e irmãs. De lá fui para Madri, Barcelona, Toledo, Toulouse, Zurique e … Owingen!

Eu queria estudar na Alemanha, mas até então não tinha a mínima ideia de como fazer isso. Só com o tempo (e muitas cabeçadas), lá pra maio de 1987, foi que eu consegui descobrir o caminho que eu teria que percorrer pra chegar na Uni.

Como eu já tinha um diploma universitário, bastava fazer uma prova de alemão e me matricular. E para conseguir passar na prova (que eu queria muuuuito!), eu podia frequentar um curso preparatório gratuito oferecido pela faculdade.

Fiz o curso direitinho e passei! Uhuuu 🙂

Mas como cada caso é um caso, achei hoje este artigo que fala das várias possibilidades e necessidades para se estudar na Alemanha. Acredito que seja super útil para todos que seguem o blog!

universidade-na-alemanha-1

http://alemanha-para-brasileiros.de/estudar-na-alemanha/estudar-em-universidade-na-alemanha/

der Simultandolmetscher

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Para ser tradutor/intérprete basta conhecer as duas línguas em questão? Não!

Achei bárbara essa entrevista Norbert Heikamp sobre o seu trabalho como intérprete simultâneo. Ele elenca uma série de habilidades que um intérprete deve possuir para ser um bom profissional e cita como exemplos os trabalhos feitos junto a Obama e Trump.

Quando estudei em Heidelberg, fiz apenas um semestre na disciplina de tradução simultânea a título de curiosidade, já que eu queria mesmo era estudar a tradução escrita. Foi um semestre riquíssimo, onde um mundo novo se abriu para mim, pois eu nunca tinha imaginado quanta coisa está por trás do trabalho de um intérprete!

Nessa entrevista vocês podem conhecer um pouco do trabalho maravilhoso feito por esse profissional.

Dolmetscher Norbert Heikamp

http://www.spiegel.de/lebenundlernen/job/uebersetzer-norbert-heikamp-donald-trump-ist-unberechenbar-a-1130713.html

Ich lebe noch =D

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Pois é, liebe Freunde/Freundinnen/Leser/Leserinnen, faz muito muito tempo que não posto nada de novo … é que 2016 foi um ano tão novo pra mim, com tantas mudanças seja no nível profissional como no pessoal, que faltou tempo e tranquilidade para rechear o blog.

Prometo (olha aí as promessas pro ano novo =D) continuar a escrever a novela da minha vida na Alemanha e a postar notícias, novidades, músicas, enfim, informações de todo tipo sobre as terras germânicas. Ich verspreche es Euch! Wirklich!

E, como não poderia esquecer, quero desejar a todos/todas um ótimo escorregão e muito porco em 2017! (Dá pra imaginar minha cara no meu primeiro revéillon alemão ouvindo essas expressões pela primeira vez? Kkk)

silvesterwunsch

 

Überlegungen

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Já faz tanto tempo que voltei da Alemanha, da temporada de seis anos que vivi lá … e ainda hoje paro para pensar em algum momento, algum evento, qualquer coisa que tenha ocorrido nessa época. Foi um períoco tão rico, que parece causar, eternamente, reflexões de todo tipo.

Desse modo, parei algum dia aí, aliás, alguma lembrança me parou dia desses no meio da correria dos pensamentos diários. Desta vez me veio a recordação daqueles muitos brasileiros que conheci em Tübingen, e posteriormente, em Heidelberg.

Voltei no tempo, naquele tempo em que começar uma amizade era meio que automático quando se era apresentado a um conterrâneo. Um alívio encontrar alguém da sua terra! Um falante nativo de português (português do Brasil)!

Muitos eram os motivos que nos levavam a fazer amigos rapidamente entre os brasileiros, não só o motivo de poder ouvir a língua materna sem sotaque: a sensação de insegurança, a solidão, a carência, a falta de amigos e da família … tudo nos levava a buscar contato com os brasileiros.

Mas o que percebi depois de alguns anos lá, e que me voltou à mente por estes dias, em virtude de comentários na família, é que muito provavelmente eu não teria conhecido nenhum desses brasileiros no Brasil. E se tivesse, não teria tido nenhum tipo de relacionamento com eles por conta de incompatibilidade mesmo.

E a partir daí a gente pode continuar as reflexões e expandi-las para tantos outros contextos: no trabalho, na faculdade, no bairro … você já parou pra pensar nisso? Nas pessoas com as quais se relaciona mas não se relacionaria se o contexto fosse outro?

überlegen