Lendo este artigo me lembrei muito de amigos alemães, de épocas distantes, de tempos que não voltam mais, de lugares inusitados e experiências surpreendentes que tive durante meus anos por lá …
E para quem quiser “gastar” o alemão …
Lendo este artigo me lembrei muito de amigos alemães, de épocas distantes, de tempos que não voltam mais, de lugares inusitados e experiências surpreendentes que tive durante meus anos por lá …
E para quem quiser “gastar” o alemão …
Lendo esta notícia, que tanto foi comentada semana passada, lembrei-me do curso de Tradução que fiz em Heidelberg. Entre várias disciplinas fiz uma que fazia parte do curso de Intérprete, mas que optei por frequentar para conhecer um pouco dessa “arte”.
Lembro-me de algumas observações que o professor fazia com relação ao ato da tradução simultânea. A principal delas era a de que o intérprete tem que conhecer a fundo ambas as culturas com que está lidando. Dentro desse processo, era indispensável entender os gestos, a postura física, a expressão facial, a interpretação correta dos sinais que os interlocutores de ambas as culturas carregavam consigo (“kulturspezifisch” – ouvi essa palavra o curso de Tradução inteiro!). Em especial tratando-se de tradução simultânea entre uma língua ocidental e uma oriental: dois mundos diferentes em contato, tentando se entender.
Aqui está o trecho que me fez lembrar das aulas:
“Dambisa sublinha bem a diferença entre o estilo chinês e o estilo ocidental de colocar dinheiro em nações em desenvolvimento.
Os ocidentais se intrometem e impõem condições muitas vezes terríveis. (Os brasileiros têm memória das exigências do FMI, por exemplo.)
A China, não. Tudo que ela deseja está estampado nos negócios que fecha. A política fica inteiramente de fora: cada sócio que cuide de suas coisas.”
E aqui está a notícia de onde tirei o trecho:
Notícia inusitada e muito interessante sobre a desativação de uma bomba da Segunda Guerra Mundial !
http://www.dw.de/alemanha-desloca-20-mil-pessoas-para-desativar-bomba-da-segunda-guerra/a-18476971
Gestos! Sim, eles também são específicos da língua. E a gente se dá conta disso mesmo, de verdade, morando lá.
Um dia, fiz uma figa com a mão direita., desejando boa sorte pra alguém. Ai ai ai … ficou estranho. A figa é uma representação, digamos, erótica para o alemão. Hummm, wie peinlich …
Um outra vez, querendo gesticular “Ele é sem noção ??? doido!”, fiz aquele gesto com o indicador direito girando na têmpora direita … não surtiu efeito. Eles passam a palma da mão na frente do rosto pra simbolizar isso.
Mas a que mais me deixou pasma, foi uma ocorrência quando eu já morava lá havia uns 4 anos. Estava esperando um bonde que fosse para a estação ferroviária. Parou o bonde número 3: “Entschuldigen Sie, fahren Sie zum Hauptbahnhof?”. “Nein!”. “Ok, danke!”. Bom, aí chegou o bonde número 2: “Entschuldigung, fahren Sie zufällig zum Hauptbahnhof?”. O motorista me respondeu mostrando um “positivo” com a mão direita. Vi o sinal de poisitivo e comecei a subir. Ele rapidinho me disse, então: “Nein, nein! Die Nummer 1 fährt dahin!”. Mein Gott, como é que eu pude interpretar o sinal dele do ponto de vista brasileiro, estando lá há tanto tempo já? Pois é, os gestos são internalizados, eles grudam na gente. É preciso aprender a línguagem de gestos da língua, junto com ela.
Ótima notícia! Posso garantir que a Alemanha é ninja nos assuntos relativos ao meio ambiente, entre eles, ao tema sustentabilidade.
Nutze die Gelegenheit!
Quando morei na Alemanha me surpreendia o tempo todo (ou, pelo menos nos primeiros meses) com pessoas tatuadas, além dos cabelos coloridos, cortes de cabelo assimétricos, milhares de piercings etc que muitas usavam. Uma diversidade enorme! Naquela época, esses adereços todos eram uma raridade no Brasil ainda.
Eram um rapaz repondo produtos no supermercado, uma moça trabalhando no caixa do banco ou da drogaria, alguém vendendo roupa na loja, enfim, todos pessoas comuns exercendo as suas atividades sem que ninguém se incomodasse com a aparência delas ou ficasse observando e/ou criticando. Nenhum sinal de estranhamento. Fantastisch!
http://www.dw.de/tatuagem-entre-arte-e-produto-de-consumo-em-massa/a-18427656
Duas notícias relativas a greves na Alemanha. “Na minha época” só vivenciei uma greve, dos lixeiros. Atualmente ocorrem muito mais greves que naquele tempo …
http://www.s-bahn-muenchen.de/s_muenchen/view/fahrplan/streik_infos.shtml
Plástico feito a partir de pães velhos?
http://www.dw.de/pl%C3%A1stico-biodegrad%C3%A1vel-feito-de-p%C3%A3o-velho/av-18417257
Sehr interessant! Veja só como vive este casal numa casa à beira do lago em plena Berlim por 200 Euros!
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