Páscoa chegando … e eu lembrando da tradição na Alemanha … das Páscoas que passei por lá …
E por isso anexo o artigo abaixo, que achei muito legal por tratar do tingimento dos ovos (de galinha =D) com produtos naturais.
Frohe Ostern!
Páscoa chegando … e eu lembrando da tradição na Alemanha … das Páscoas que passei por lá …
E por isso anexo o artigo abaixo, que achei muito legal por tratar do tingimento dos ovos (de galinha =D) com produtos naturais.
Frohe Ostern!
Todo mundo já pra Alemanha!
Ai ai ai … so ein heikles Thema … sauna na Alemanha … como sempre, tenho uma historinha pra contar.
Meu primeiro contato com a nudez germânica já contei aqui no post “Nackt!”. Mas houve outras ocasiões em que eu tive que me deparar com a naturalidade da nudez na Alemanha. Aliás, corrijo: eu tive que me deparar com todos aqueles valores, preconceitos etc que eu trazia da minha cultura, tudo embutido na minha mala cultural.
Pois bem. Uma das historinhas de que ainda me recordo bem foi em Heidelberg, numa semana em que eu tive vontade de ir à sauna, mas não estava a fim de ficar pelada entre outros pelados. Ok, pensei, vou ver aqui no jornal os dias e horários da sauna esta semana (havia dias somente ara homens, somente para mulheres, mista, familiar). Escolhi o dia da sauna familiar, pois na minha (pequena) cabeça (portadora de um cérebro ainda em processo de abertura e dilatação cultural, digamos assim), as famílias certamente não ficariam todas nuas perante outras tantas famílias peladas.
Ah, quanta ingenuidade, ou melhor, que pequenez! Por que é que não ficariam todos nus, como se fossem todos uma só família?
Enfim, lá fui eu DE MAIÔ à sauna no dia das familias. SÓ EU vestida, todos os outros obviamente nus, pelados, do jeitinho que vieram ao mundo. Homens, mulheres, adolescentes, crianças, idosos … e eu ali, me sentindo um peixe fora d’água … umas pessoas me olhando e talvez pensando: “Por que que essa moça tá vestida aqui na sauna?”.
Nada como o tempo e as experiências pra fazerem a gente crescer. Mas, enquanto você, leitor, não vai pra Alemanha ter as suas próprias experiências, dá uma lida no texto do link. É beeeem legal pra você ter uma ideia de como os alemães vêem a nudez. E, pode crer, é um jeito muito bacana que eles têm!
PS: Esse assunto da nudez vai surgir ainda em outras historinhas minhas … aguarde =D
http://www.dw.com/pt/onde-ficar-pelado-em-p%C3%BAblico-na-alemanha/a-19172333
Aí a gente chega na Alemanha e vê/lê/ouve aquela tonelada de palavras não vistas/lidas/ouvidas em nenhuma das aulas que a gente teve. Que desamparo linguístico!
Tudo bem. A gente respira fundo e aos poucos vai pelo menos tentando conseguir distinguir o que é substantivo, o que parece ser uma preposição (só que aí ela pára no vácuo, porque é o prefixo daquele verbo láááá do começo da frase, que você obviamente já esqueceu), o que só pode ser verbo …
“Ah, aquela deve ser uma palavra importante, todo mundo fala!” … corre pro dicionário e … não tem! 😦
Mas, além de todo aquele vocabulário imenso no qual a gente está mergulhada, ainda vem aqueles nomes impronunciáveis (sobrenomes, por exemplo) e … nomes de cidades! Esses sim causam um estrago neuro-psico-traumático enorme, ainda mais se são idênticos a verbos no infinitivo!
Dá uma olhada nesse mapa cheinho de cidades-verbos-no-infinitivo. É demais!
http://www.zeit.de/zeit-magazin/2014/52/staedtenamen-verben-deutschlandkarte
Propagandas em que mulheres ou homens são reduzidos a objetos sexuais ou com mensagens discriminatórias estão com dias contados na Alemanha. Placas e outdoors de cigarro também devem ser banidos de locais públicos. Boa notícia!
http://www.dw.com/pt/alemanha-quer-proibir-publicidade-sexista/a-19176399
Mais fotos de curiosidades alemãs … caminhando pelas ruas …
Ah, aquele aviso que não existia quando eu escorreguei naquela escada cheia de gelo em Owingen!
Modernidade e antiguidade convivem simultanea- e pacificamente em Owingen.
Importante – terapia em turco. (Haigerloch)
Começando a moda dos cadeados na Neckarbrücke em Tübingen.
Epplehaus em Tübingen – “Kein Mensch ist illegal”.
Um Regio – ai, como demora até chegar ao destino final! “Der hält an jedem Apfelbaum” (vai parando em cada macieira no caminho).
München – barraquinha maravilhosa que nunca aparece nas fotos, ofuscada pela beleza da prefeitura.
Passeando pelas cidades que visitei, me lembrei de fotografar coisas simples, mas diferentes pra quem não mora lá. Neste post, só fotos de Heidelberg. Curiosidades com as quais a gente se acostuma quando vive um tempo num determinado lugar. Assim é também quando moramos fora e voltamos ao Brasil. De repente vemos coisas que sempre estiveram aqui, mas que não enxergávamos mais!
Nada de “amarrar” sua bike aqui!
As casas antigas não possuem garagem, claro. Por isso tantos carros estacionados na rua nesse bairro residencial.
Placas, placas, placas …
Que bom ver flores no meio do inverno!
Um mundo de bicicletas das pessoas que as deixam aí para seguir caminho com o trem (foi tirada em frente à Hauptbahnhhof).
Modernidade em frente ao Kongresshalle. Que trem grande! 🙂
“Engolidor de lixo”
Sim, lá também há pixação!
A carteira e seu carrinho. Preservando a coluna e as costas!
Já comentei no blog sobre o Garderobe, espécie de porta-casaco/bolsa/gorro/cachecol que existe logo na entrada das casas (leia o post Die Garderobe).
Pessoalmente, acho um costume muito bacana. Super prático! Porque você chega num lugar quente com bota e N acessórios de frio e pode ser desfazer de todos eles depositando-os nesse lugar.
Na foto de uma casa vocês vêem, do lado esquerdo da entrada, os sapatos deixados na entrada (eu ganhei um sapatinho de lã 🙂 pra substituir o tênis/a bota), e do lado direito, o Garderobe com casacos, gorros, bolsas etc.
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Já visitei o Hohenzollern inúmeras vezes. Ouso até dizer que somos velhos conhecidos. É daqueles amigos que a gente vê a cada x anos, mas quando encontra, parece que foi ontem mesmo que se viu.
Desta vez quis fotografar o porão, um lugar que, na minha imaginação, é sempre cheio de mistérios, portanto um lugar onde acontecem/aconteciam as histórias mais interessantes.
Nas fotos abaixo, um corredor bem estreito e ao fundo uma apertada prisão. Imaginar uma pessoa presa num cubículo como esse, no inverno germânico …
Na segunda foto, vê-se uma sala pequena atrás das grades. As figuras são pintadas na parede para imitar a presença de cavaleiros e vassalos que ali se reuniam para comer, beber e conversar. Interessante que uma gravação fica rodando o tempo todo com imitações dos ruídos das reuniões, copos brindando, homens cantando, gargalhando, objetos se chocando etc, fazendo com que pareça que eles estejam lá mesmo!
Voltei. Será que voltei mesmo? A sensação é de estar um pouco lá, um pouco cá, ainda.
As boas lembranças deixam a gente leve, não? É como se eu estivesse levitando …
Fui no inverno. Se eu gosto de frio? Não, nem um pouco, nada mesmo. Aliás, até sofro demais com ele. Quem me conhece de perto sabe que é só começar a refrescar o tempo que já me empacoto toda.
Mesmo assim, fiz questão de viajar para a Alemanha no inverno. Alguns motivos muito mais importantes do que rever a neve (ou tentar) me fizeram tomar essa decisão.
Quem já passou o inverno na Alemanha (eu passei 6 quando morei lá) conhece bem os pontos positivos e os negativos dessa estação do ano. As características que as pessoas mais comumente citam são as poucas horas de claridade no dia, poucos dias de sol, neblina, frio frio frio (de verdade) …
Ao mesmo tempo em que essas circunstâncias levam a sentimentos como tristeza, melancolia, solidão, rigidez, introversão, há um outro lado, maravilhoso na minha opinião: esse mesmo frio leva as pessoas a buscar aconchego, calor (também humano), cafés, chás, comidas mais consistentes …
Na verdade, era isso o que queria: sentir de novo esse contraste entre o frio gelado e os lugares quentinhos, a solidão das mesas e cadeiras nas calçadas e os restaurantes e cafés cheios de gente, o silêncio das ruas e o barulho (embora sempre discreto) das lojas e livrarias, a escuridão às 16h00 e a penumbra naqueles bares com a vela acesa na mesa …
Tudo isso, e mais, encontrei nesse pedacinho de inverno que passei lá. Como sempre (já tinha voltado ao país desde que saí de lá há 20 anos, mas sempre no verão) inúmeras recordações brincaram na minha cabeça em cada canto que visitei e re-visitei. E, o melhor de tudo, todas acompanhadas de uma sensação maravilhosa de ter valido muito a pena tudo que vivi e aprendi naqueles 6 anos, os amigos que fiz, as dificuldades que tive, os desafios que enfrentei …
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